ORALIDADE E ESCRITA: BALUARTES PARA A ALFABETIZAÇÃO
ORALIDADE E ESCRITA: BALUARTES PARA A ALFABETIZAÇÃO
A fim de se compreender a importância que assumem as habilidades metalinguísticas no processo de aquisição da língua escrita, convém, anteriormente, salientar a relevância do desenvolvimento da língua oral e da escrita, por serem indispensáveis à alfabetização. Embora não haja resposta, ainda, para explicar de que maneira e em que mo-mento a linguagem auditiva transformou-se em linguagem visual, com o advento dos primeiros sistemas de escrita, a esta dúvida é possível obter uma resposta afirmando que a linguagem auditiva precede a visual. Sendo assim, como não há estudos conclusivos sobre a precedência do desenvolvimento de uma linguagem em relação a outra, seria igualmente aceitável, hipoteticamente, que algumas manifestações da linguagem visual provêm da linguagem auditiva ou, quiçá, essas duas formas de linguagem tenham se desenvolvido simultaneamente. Mas, segundo Vendryès (apud MAR-TINS, 1998, p. 33), grande parte das linguagens visuais realmente originou-se da auditiva, a exemplo da escrita. a denominação linguagem é mais abrangente e somente ela aparecerá nos momentos que se fizer necessário, não perdendo de vista que o interesse desta pesquisa se refere à compreensão da língua, que é um tipo de linguagem. A linguagem é um sistema de signos. Por outro lado, os signos representam algo, ou seja, ocupam o lugar do objeto ou pensamento que eles representam.
Existem manifestações diferentes de representação, a depender do tipo de re-lação estabelecida entre o signo e o objeto representado, que podem ser: a) Se a relação é de semelhança com o objeto, o signo é do tipo ícone. Exemplo: uma fotografia, um desenho (semelhante ao objeto representado) b) Se a relação é de causa e efeito, o signo é do tipo índice. Exemplo: As poças d’água são signos de chuva, pois são resultantes da chuva; c) Se a relação é arbitrária, ou seja, é uma convenção e, portanto, depende de uma aceitação social, este tipo de signo é denominado símbolo. Exemplo: Na cultura ocidental, a cor preta é símbolo de luto. Além disso, há vários tipos de linguagem, como, por exemplo, a linguagem matemática, a artística, a verbal (ou comumente conhecida como língua). Diante do exposto, é previsível perceber que existe um tipo de linguagem adequado para cada tipo de pensamento e já que a língua apresenta repertório, regras de combinação e uso próprios, também cabe à língua organizar a realidade, de maneira peculiar, influenciando na percepção da realidade, bem como no nível de abstração e generalização do pensamento. (Confira ARANHA, p. 10-15, 1998). A este tipo de linguagem pertencem os desenhos, a mímica, os gestos etc. O seu desenvolvimento é descrito por Février (apud MARTINS, 1998, p. 33-34) em etapas: As formas peculiares iniciais de escrita são classificadas como autônomas, já que as primeiras manifestações se apoiaram em variadas maneiras de expressão, desde a linguagem oral ao desenho, além de gestos, utilização de nós e cores, dentre outros. Entretanto, somente os meios de expressão mais duráveis em contrapartida aos transitórios (passageiros ou suscetíveis às intempéries naturais, etc.) tiveram maior chance de subsistência, como por exemplo a escrita. O sinal gráfico ou um grupo de sinais representa toda uma frase. Por ser infinito o número de pensamentos e frases, esta forma de manifestação da linguagem, contudo, não permite abarcar essa infinidade de representações. Logo, estes esboços de escrita, chamados de sintéticos, foram alcunhados pelos alemães como “escrita de ideias”. O sinal escrito não evoca uma frase, mas sim uma palavra, avanço este de grande importância. Esta realização é chamada de analítica ou idegráfica e, ainda pelos alemães, “escrita de palavras”. A escrita se caracteriza pela simplificação em seu processo, pois, ao invés de haver uma notação das palavras, as sílabas ou letras tornaram-se o centro da escrita fonética. Além disso, pode ser classificada em silábica ou alfabética, a depender do seu nível de análise. Neste tipo de escrita se atribui para as ideias um sinal que permita interpretá-las graficamente, para, somente depois, resgatar os seus sons. As mais conhecidas formas de escrita ideográfica são: o chinês, a escrita cuneiforme e os hieróglifos. Quando o objeto é representado através de uma figura similar a sua estrutura, como se fosse um retrato ou fotografia, diz-se que está escrita é icônica. Conquanto, nem toda escrita icônica pode ser classificada como ideográfica. Assim, por exemplo, a escrita pictográfica parece responder a necessidades ideológicas completamente diferentes das que iriam provocar o nascimento do sis-tema fonético, estranhas a estas últimas e muitas vezes antagônicas em seu espírito. Os nossos erros de visão provêm do fato de que, utilizando sistemas fonéticos de
escrita, tomamo-los inconscientemente como termo de comparação, quando ne-nhuma comparação é possível.” (MARTINS, 1998, p. 36). Ademais, uma outra ma-neira de expressão do pensamento se realiza por meio de um princípio chamado ré-bus, o qual corresponde a desenhos de objetos ou símbolos que, unidos, representa-rão uma terceira palavra, por haver semelhança dos seus sons constituintes.
Exemplo:
+ =
A escrita rébus é também chamada de escrita pictográfica fonográfica. No entanto, para se compreender por que está escrita é pictográfica fonográfica, se faz necessário conceituar esse último termo. Sendo assim, na escrita fonográfica, ao contrário da ideográfica, os sons de uma palavra são representados para, a partir do re-conhecimento desses sons, na leitura, resgatar o seu significado da palavra ou as ideias a ela referentes. Além disso, a escrita fonográfica se subdivide em alguns tipos na escrita, a depender da maneira que os sons são representados em uma dada palavra (MASSINICAGLIARI, 1999, p. 21-31).
Escrita silábica: A representação desta escrita presume um símbolo para re-presentar as sílabas de uma língua. Se fosse tomado como referência o português, para cada sílaba diferente haveria um símbolo para representa-la. Por exemplo, ha-veria um símbolo para a sílaba CA, outro para a PRE e assim por diante. Esse tipo de escrita é utilizado por alguns povos, a citar os japoneses, os quais têm uma escrita silábica.
Escrita consonantal: Como o próprio nome revela, este sistema de escrita representa as palavras através de seus sons consonantais. Algumas línguas semíti-cas permitem utilizar esse tipo de escrita, por não terem um grande número de vogais. Justamente pelo número restrito de vogais (a, i e u), não é necessário escrevê-las e são facilmente depreendidas pelo contexto.
Escrita fonética (ou alfabética): Neste tipo de escrita, a representação dos sons das palavras ocorre exatamente conforme a sua pronúncia. O alfabeto fonético mais difundido é o da Associação Internacional de Fonética (International Phonetic Alphabet - IPA), utilizado por linguistas, ao redor do mundo, com o intuito de representar a maneira como as pessoas falam. “Um passo de consequências incalculáveis foi dado quando o homem, na tarefa de fixar e de transmitir o pensamento, percebeu que lhe era possível substituir a imagem visual pela sonora, colocar o som onde até então tinha obstinadamente colocado a figura.
Dessa forma, o sinal se libertaria completamente do objeto e a linguagem re-adquiriria a sua verdadeira natureza, que é oral. ‘Decompondo’ o som das palavras, o
homem percebeu que ele se reduzia a unidades justapostas, mais ou menos independentes umas das outras (enquanto som) e nitidamente diferenciáveis.
Daí surgiram os dois tipos de escrita que marcam esta grande revolução decisiva: a escrita silábica, na qual o sistema se funda em ‘grupos de sons’, representados por um sinal, e
a escrita alfabética, em que cada sinal corresponde a uma letra.
A segunda representa, por consequência, um progresso com relação à primeira, porque atinge o limite da análise que ela tinha iniciado. Assim, pois, pode-se dizer que a escrita alfabética representa, com relação à silábica, uma capacidade maior de ordem ideológica, mas uma inestimável simplificação técnica” (MARTINS, 1998, p. 40).
Escrita alfabética ortográfica:
As pessoas, ao utilizarem o sistema de escrita fonética (alfabética), se depararam com um entrave: a variação linguística. Se a escrita fosse realizada de forma livremente, ou seja, sem haver sua normatização, a comunicação escrita poderia não se efetivar com plenitude, haja vista, existirem as diferenças dialetais de cada região. Destarte, a fim de dissolver os problemas que, possivelmente, uma escrita sem normatização criaria, houve o surgimento da ortografia. Independentemente de quantas e quais são as pronúncias das palavras que compõem uma língua, a ortografia estabelece uma forma para se grafar uma palavra (exceto algumas que convivem duas maneiras e ainda as que assumem uma relação de concorrência, ou seja, a depender do contexto e do sentido é escolhida uma escrita em detrimento de outra.
Exemplo: A depender do contexto, pode-se utilizar comprido ou cumprido, dentre outros).
A escrita mnemônica, utilizada pela civilização inca, intenta representar algumas ideias; ao contrário da escrita fonética, através da qual, todas as ideias devem ser expressadas. Usualmente, as cores, as formas geométricas, bem como outros elementos eram utilizados, como recursos mnemônicos (referentes à memória), para determinado grupo se comunicar.
A escrita não se sucedeu na história em episódios evolutivos lineares, nem no espaço nem no tempo. Para além do que foi dito, os fatos parecem indicar que cada sistema de escrita é independente, ou seja, não se manifesta como um refinamento do sistema antecedente, conforme Martins (1998, p. 34). Por exemplo, não há um consenso estabelecido a respeito de a escrita ideográfica ter sido engendrada para
substituir a escrita pictográfica ou até que a escrita fonética tenha surgido para preencher lacunas deixadas pelos sistemas ideográficos, por não se satisfazerem com tipos de escritas mais rudimentares.
Doravante, é preciso enfatizar outras questões acerca desses sistemas de es-crita (distanciadas da ideia de sua necessária sucessão no tempo), que estão associ-adas a outros aspectos, sendo estes de ordem geográfica ou de outro teor social. A título de ilustração, pode ser ressaltado que os sistemas pictográficos, ideográficos ou mnemônicos ainda existem, além de terem uma funcionalidade nos grupos em que são utilizados, até a atualidade, mesmo que, por outro lado, exista a escrita fonética, essas formas diferenciadas de codificação escrita convivem juntas. Necessário se faz também distinguir sistema de escrita de ortografia, como bem sinaliza Morais (1996, p. 75-76):
Os sistemas de escrita caracterizam-se pelo nível de estrutura da linguagem que representam, ao passo que a ortografia se refere às convenções utilizadas em cada língua particular. Assim, o francês e o inglês utilizam o mesmo sistema de escrita, o mesmo sistema alfabético, e o mesmo alfabeto, o alfabeto latino, mas as conven-ções ortográficas das suas língua não são idênticas.
Sendo assim, a evolução da escrita não ocorreu no tempo rapidamente ou de uma só vez, mas transcorreu em seculares períodos, tendo em vista que as grandes transformações sociais empregadas em um sistema complexo como esse, não ocor-rem, em geral, em um curto espaço de tempo. Além disso, a sua evolução não cor-responde a um aperfeiçoamento ou superação de um sistema anterior, mas os avan-ços se sucedem dentro de um mesmo sistema de escrita, em maior ou menor grau, para satisfazer, cada qual, a suas necessidades.
Esta discussão a respeito da “evolução” da escrita, ao longo do tempo, é es-sencial, pois existe ainda equívocos quanto à compreensão desta trajetória histórica dos sistemas de escrita, o que contribui no processo de estigmatização de um sistema em relação a outro.
A fim de ilustrar uma das evoluções da escrita, vale lembrar as contribuições dos gregos para a escrita alfabética.
O alfabeto grego, fonte de inspiração para vários povos, foi adaptado do fenício e trouxe uma novidade para a escrita: a introdução das vogais no alfabeto. Esta mudança da escrita alfabética, oriunda dos gregos, se revelou como um marco para outras línguas, especialmente, as dos países ocidentais. Para além do que já foi dito acerca da “evolução” da escrita, ao longo do tempo, existe ainda uma outra ideia que pode resultar em preconceitos sobre a escrita, quando está encontrasse correlacionada à oralidade. Por haver uma bipolaridade entre escrita e oralidade no âmbito da alfabetização escolar, a primeira era considerada de estrutura complexa, formal, enquanto a segunda era vista como desestruturada ou de estrutura simples, informal.
Esta polarização se revelava preconceituosa porque a língua escrita era o pa-râmetro e a fala, em contrapartida, se caracterizava como o âmbito em que o erro era admissível (FÁVERO; ANDRADE; AQUINO, 1999, p. 9-10). Neste caso, a gramática, que admitia uma concepção de língua pautada na linguagem literária, continuava a ser o parâmetro para a comparação com a fala, em detrimento de se compreender a língua sob outros ângulos. De acordo com Coulmas (apud KATO, 1999, p. 11), “[...] a linguística ocidental é fortemente preconceituosa em favor da escrita, apesar da ale-gada primazia da linguagem oral. Para ele, a escrita parece ter, na linguística mo-derna, o papel que o latim teve na linguística tradicional.”.
Uma sociedade que pretende ser alfabetizada e menospreza, ao mesmo tempo, as contribuições da cultura oral e que almeja desenvolver a cultura escrita a despeito da oralidade, atua na contramão dessas duas vertentes (cultura oral e escrita) de conhecimento do mundo.
Em contrapartida, existe um consenso a respeito da importância da oralidade no ensino de uma língua, visto que o indivíduo, em processo de alfabetização, já traz consigo um repertório de palavras e conhecimentos sobre a gramática de sua língua, ainda que seja um conhecimento epilinguístico .
Sendo assim, ao chegar na escola, o aluno já fala (exceto em caso de patologias relacionadas à aquisição da linguagem) e, por isso, já possui uma referência para sustentar a aprendizagem da escrita. Apesar de haver um reconhecimento da importância da cultura oral, enquanto objeto primordial para a aquisição da língua escrita, mesmo por leigos (pessoas que não estudaram sobre estas questões de ordem linguística), a efetivação dessa constatada importância ainda é pouco expressiva na es-cola; logo, não somente os linguistas conseguem perceber a interferência mútua entre o desenvolvimento da oralidade e da escrita.
Mas já que a grande referência cultural na sociedade ocidental é a escrita, mui-tos dos profissionais que se dedicam à alfabetização ou ensino da língua (não so-mente os linguistas), ao estarem “submetidos” a esta cultura de exaltação da escrita,
obtém seus conhecimentos linguísticos mais de suas experiências com a escrita e a leitura do que em relação à escuta e à fala, conforme Kato (1999). O motivo dessa visão sobre a fala, pelos letrados, é justificada:
“[...] a tese de que a fala e a escrita são parcialmente isomórficas, mas que, na fase inicial, é a escrita que tenta representar a fala – o que faz de forma parcial – e, posteriormente, é a fala que procura simular a escrita, conse-guindo-o também parcialmente.” (kato, 1999, p. 11).
Sendo assim, os letrados concebem a fala balizando como parâmetro, a escrita. A contraposição estabelecida entre escrita e oralidade contribui para o enfraquecimento do domínio das habilidades de leitura e escrita (dentre inúmeros outros fatores), quando o prestígio da oralidade é secundário. Por esta razão, o desempenho dos ouvintes é reduzido no ato de escuta (audição), o que acarretará em consequências negativas para a expressividade oral, tornando-se está “fragilizada”, porque imprecisa, quando não estimulada.
Conforme Frago (1993, p. 22), a sociedade contemporânea valoriza, sobrema-neira, os instrumentos visuais, instaurando novos modos de pensar e ver a realidade. Alguns dos exemplos desse apogeu da imagem é facilmente perceptível pela cultura pujante do computador, da fotografia, do cinema, resultando em uma elevação, na
sociedade, do que esteja associado à imagem, e, por outro lado, um descarte do que se distância dessa forma de apreensão do real.
De uma perspectiva histórica, analisar as mudanças produzidas pela invenção, uso ou generalização da escrita – um processo em curso –, requer situar-se na longa duração que proporcionam marcos tais como a própria invenção da escrita, a dos silabários, a dos alfabetos vocálicos, a da imprensa ou da vídeo escrita. Mudanças cognitivas e mentais, mas também sociais, a curto, médio e longo prazos, e de diferenciação e interiorização de suas possibilidades como instrumento de expressão, compreensão e pensamento da realidade. (FRAGO, 1993, pp. 21), os textos escritos, mesmo os que são lidos silenciosamente, “ecoam” a oralidade, por isso é justificável que a alfabetização e a oralidade não devem se dissociar.
Variados são os profissionais que têm se dedicado ao estudo da fala, dentre os quais: linguistas, pedagogos, fonoaudiólogos, além de outros. Já que a oralidade tem sido debatida por profissionais da educação, seria contraditório se essa discussão não alcançasse o âmbito escolar. Portanto, a participação da escola, neste sentido, é cada vez mais premente; contudo, não cabe à escola ensinar o indivíduo a falar, mas possibilitá-lo a compreender e identificar os distintos modos de uso da fala, além de ade-quá-la aos variados contextos sociais comunicativos, sendo estes formais ou informais.
A língua, por se constituir em um instrumento de comunicação eficiente para as sociedades, possibilita a grupos heterogêneos utilizarem o mesmo código, o que gera
discrepâncias na utilização da língua e, consequentemente, essas diferenças resultarão em pronúncias e, até, em palavras distintas em um mesmo grupo social. Essas produções orais diferenciadas de grupos (des)prestigiados socialmente, convivendo juntas, produzirão a língua e, portanto, influenciarão, simultaneamente, as produções escritas de determinado povo. Pode-se inferir, logo, que tanto a oralidade quanto a escrita devem ser enfocadas no âmbito da educação escolarizada, pois estabelecem relações entre si e são importantes para o desenvolvimento linguístico de um indivíduo.
Desse modo, a construção da escrita revela-se como uma das mais expressi-vas conquistas da humanidade, por corresponder à fixação da língua e possibilitar o registro da própria história humana, modificando-a em vários aspectos. Novas formas de expressão surgiram, como: a percepção do espaço, através do desenvolvimento da cartografia; a construção de calendários, agendas etc. A natureza da escrita possibilita o distanciamento e a reflexão sobre o que foi registrado, proporcionando alterações no texto, ao ser lido ou escrito, após uma revisão.
Todavia, o legado da escrita não exclui o notável valor da oralidade, ao contrário, estas duas maneiras de interação com o mundo encontram-se intrinsecamente associadas, visto que, não raro, as pessoas se apoiam na fala para realizar a escrita. Esse apoio da escrita na oralidade, contudo, não corresponde a uma transcrição da fala, pois a língua escrita possui um desenvolvimento linguístico próprio (GOODY, 1996 apud SANTOS, 2008, p. 25). Sendo assim, tanto a oralidade quanto a escrita correspondem a dois instrumentos de representação dos objetos e pensamentos, enquanto formas de simbolização e interpretação do mundo.
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