7 Sinais de que seu filho está sofrendo Bullying na escola
7 Sinais de que seu filho está sofrendo Bullying na escola.
Quando a gente fala em problemas sociais infantis, a primeira coisa que nos vem a mente é o bullying. Mas você já parou pra pensar em como esse é um assunto complexo, e que por mais comum que seja ainda é muito negligenciado? Em como ele pode impactar no desenvolvimento social da criança? A verdade é que o bullying é um problema muito mais profundo e requer atitudes preventivas. Neste artigo vamos falar especificamente sobre o bullying na escola, uma vez que é o ambiente mais propício para sua ocorrência e sobre a criança que sofre o ataque.
Quando pensamos em uma explicação “simples” do bullying, vemos que este é caracterizado como um comportamento agressivo ou de “chacota” entre os estudantes.
Indo mais a fundo no tema, descobre-se que é um fenômeno social (ou anti-social) que não ocorre apenas dentro da escola, mas também em casa, na rua ou condomínio e apesar de ser uma experiência muito “comum” para crianças e adolescentes não é nem um pouco saudável – tanto para quem sofre quanto para quem pratica.
Porque o bullying na escola é tão comum?
Socialmente falando, a escola, além de um local de aprendizado, é um local onde se fazem amigos e grupos de amigos. O ser humano tende a buscar aceitação dentro desses grupos para poder se sentir importante, poder “fazer parte”, e uma vez que a criança não é aceita em determinado grupo seja pelo estilo, pela aparência, pela timidez ela passa a ser alvo de agressões.
Frases como “Sai daqui, você nunca vai ser igual a gente” ou “Olha como ele é esquisito, não fala com ninguém” e também apelidos ofensivos relacionados à aparência são típicos de pessoas tão inseguras, ou mais, quanto quem sofre o bullying, pois muitas vezes dizem isso simplesmente para “fazer parte” de tal grupo e para ganhar aprovação social.
O bullying na escola está relacionado com comportamentos agressivos (física, verbal e moral) e hostis de alunos que se julgam superiores aos outros colegas e acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola.
O aluno que pratica o bullying deseja controlar e dominar os colegas que normalmente são mais tímidos, quietos, inseguros, pouco habilidosos socialmente, possuem poucos amigos e não conseguem reagir e se defender dos atos agressivos.
Que tipo de ações são consideradas bullying?
A lista a seguir nos mostra o problema de forma mais ampla e nos abre os olhos quanto ao seu real perigo. A intimidação sistemática ou “bullying” pode ser classificada, conforme as ações praticadas:
- Verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
- Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores e fofocas;
- Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
- Social: ignorar, isolar, rir de características pessoais e excluir;
- Psicológica: perseguir, amedrontar, dominar, infernizar, intimidar, manipular, chantagear;
- Físico: socar, chutar, empurrar, bater;
- Material: furtar, roubar, destruir pertences;
- Virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Como podemos notar, a agressão está presente desde pequenos atos como “apelidar pejorativamente” como atos mais sérios e abusivos como agressão física e sexual.
As crianças e jovens que sofrem qualquer uma destas de agressões, experimentam grande sofrimento, causando como consequência dificuldades no desenvolvimento social, emocional e na performance escolar.
Os 7 principais sinais de que seu filho sofre bullying na escola:
A seguir listamos os 7 principais sinais para auxiliar vocês, pais e professores, à identificar a possível presença desta agressão na vida de seus filhos:
- Baixa autoestima (se acha feio, incapaz, etc);
- Queda no rendimento escolar;
- Resistência ou recusa em frequentar o ambiente escolar;
- Frequente troca de escola;
- Abandono dos estudos.
- Episódio depressivo;
- Fobia escolar, etc.
É importante que exista a identificação precoce do bullying na escola para que haja uma intervenção terapêutica com o objetivo de evitar prejuízos no relacionamento entre os alunos envolvidos como também evitar consequências acadêmicas (dificuldade de aprendizagem, etc.) e emocionais (depressão, fobia social, etc.).
Por isso, a direção e a coordenação da escola devem se preocupar em poder trazer informações e conscientização entre os professores, pois são eles que terão o primeiro contato com o bullying e poderão identificar precocemente e fazer com que não se expanda, evitando consequências graves nas vítimas. Além disso, o professor pode trabalhar essa temática na sala de aula com os alunos com o objetivo de prevenir a violência, uma vez que para o agressor, sua atitude pode parecer “normal” ou ser encarada como uma brincadeira.
Dessa forma, tanto o que pratica o bullying e aquele que sofre a agressão devem ser encaminhados para acompanhamento psicológico, pois por detrás desse sintomas existe um grande sofrimento e que deve ser tratado.
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