O fim da Psicopedagogia Clínica e Institucional, como assim?

barra_087.gif

O fim da psicopedagogia clínica e institucional. Ao ler o tema desta postagem você deve ter ficado pensando: como assim é o fim da Psicopedagogia?????????

A psicopedagogia é uma área em ascensão. Com um campo de trabalho extenso e com uma reserva de mercado que só cresce no Brasil. Entretanto alguns aspectos deverão mudar em alguns anos. 
A tendência do mercado de trabalho é exigir um profissional da psicopedagogia cada vez mais capacitado o que atualmente não tem acontecido. Principalmente devido ao esfacelamento e desfragmentação dos cursos que formam o psicopedagogo.

Atualmente para se formar em psicopedagogia basta ter uma graduação em qualquer área e fazer uma especialização com no minimo 360 horas. 

A psicopedagogia aos poucos esta deixando de ser uma complementação da sua formação inicial e a tendência é que ela deixe completamente de ser. Os cursos de Graduação em Psicopedagogia já são uma realidade no Brasil e universidades públicas já oferecem o bacharelado em três anos. Mostrando que este é o caminho certo a seguir para formar um profissional realmente capacitado para o mercado de trabalho.

O sindicato dos psicopedagogos é contra os cursos vendidos de forma dividido entre clínica e institucional. E defende a unificação dos cursos de Pós Graduação em único curso com 600 horas e que a nomenclatura do curso contenha apenas a palavra PSICOPEDAGOGIA  e não mais clinica e institucional.

E importante que o psicopedagogo compreenda que Clínica, Empresas,Escolas, Hospitais e outros lugares são ambientes de trabalho e não tipos de Psicopedagogia. Pois ela é indivisível e os aspectos clínicos estão vinculados aos institucionais.

Durante a formação do psicopedagogo é importante que ele tenha em sua grade curricular tanto disciplinas como diagnóstico clinico, intervenções ,deficit de aprendizagem como discussões acerca do fracasso escolar, educação especial, dos grupos operativos de trabalho, da inclusão do aprendente na rede hospitalar, nos aspectos de saúde, de prevenção, coorporativismo dentre outros. Desta forma este profissional terá mais chance no mercado de trabalho.

A regulamentação da profissão PSICOPEDAGOGO também exige uma formação mais condizente com um currículo unificado e garanta a sociedade a qualidade deste profissional ligado a educação e a saúde.

O sindicato hoje solicita que os profissionais da psicopedagogia compreendam a importância da Criação de Uma Identidade Profissional entre os psicopedagogos para isso orientamos que cada profissional:

  • Retire dos seus cartão, carimbo, currículos, site, rede sociais e outros locais a palavra Clinica e Institucional deixando apenas a palavra PSICOPEDAGOGO OU PSICOPEDAGOGA;
  • Dê destaque a palavra psicopedagogo no carimbo , colocando-o em primeiro lugar antes das outras formações;
  • Aos que ainda estudarem solicite que seu certificado contenha a nomeclatura:
  • Especialista em Psicopedagogia(independente da sua carga horária)
  • Denuncie concursos que exigem certificados com nomenclatura com clinica ou institucional. Precisa-se compreender que independente do local o cargo é para Psicopedagogo e que a Psicopedagogia é uma só por isso todos têm direito de concorrer a vaga.
  • Aos graduados que querem fazer psicopedagogia que não façam cursos separados em clínica, institucional ou hospitalar. procure fazer o curso mais completo que encontrar no mercado educacional e com preferência com Estágios. 
  • Os cursos que já estão em andamento procure junto a coordenação do curso a possibilidade do seu certificado sair com a nomenclatura somente ESPECIALISTA EM PSICOPEDAGOGIA.
PRECISAMOS NOS UNIR PARA CONSTRUIR UMA IDENTIDADE PROFISSIONAL

http://www.sindpsicoppbr.com.br/2016/10/o-fim-da-psicopedagogia-clinica-e.html

barra_087.gif 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Modelo de Relatório Final de Estágio de Psicopedagogia Clínica

 10 livros que todo Psicopedagogo deve ler.

LIBÂNEO, J. Carlos. Didática. SP: Cortez, 1994. OS MÉTODOS DE ENSINO LIBÂNEO, J. Carlos. Didática. SP: Cortez, 1994.